sábado, 9 de abril de 2011

Sem Chão 06

Olhe no profundo do que posso ser
Escute o meu silêncio
Grite sem dizer nada
Não consegue compreender
Eu sou o melhor de você

Eu imploro, choro sem ver
Só de pensar me faz enlouquecer
Esse olhar caído que me diz tantas verdades
Mesmo que a raiva venha
Não sei mais se consigo esconder
O que vai dentro de mim
É tão seu quanto meu

Sinto-me estranho só de pensar
Nessa imensidão diante de nós
A pedra que me apóia
É trampolim do abismo
Pois diferente de está só
É sentir a solidão

Preciso do ar para voar
De um lugar infinito
Irei me jogar de olhos abertos
Mesmo sem asas eu consigo voar
Pois para eu me entregar
Preciso que tudo esteja assim, sem chão

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