domingo, 23 de agosto de 2009

O que é que dá em mim

O que é
Que é
E o que não é
Que dá em mim

Tão distante do mundo
Desprendido do seu eu louco
Lucidez fingida
Que engana a si mesmo
O que é
E o que não é

Tudo perdido
Mundo fingido
Cercado do que é
E do que não é

O que é
Que é
Nem tudo é o que é
E o que é que você quer
Se nem sabe o que é que dá em mim

sábado, 22 de agosto de 2009

Se ele te chamar, vá!

Se ele te chamar, vá!
Sem medo de não saber onde pisa.
Sem medo de cair e se machucar.
Sem medo de ser abandonada e ficar sozinha novamente.
Apenas vá, sem medo!

Tudo é incerto.
Até mesmo o momento que ele te chama.
O certo é que ele irá te chamar.
Quando menos esperar, ele virá.
Tenha calma, e saiba esperar.
E quando ele te chamar, vá!
Mesmo sabendo que podemos nos estrepar.
Mesmo insegura de tudo.
Mesmo se achando feia e chata.

Apenas vá, sem se importar com o que acontecerá.
Vá do jeito que está.
Sem roupa.
Com roupa.
De cara lavada.
De cara marcada.
Vá, não deixe de ir.
Mais vale ir do que deixar de ir.

Se ele te chamar, vá!
Correndo, andando, vá no seu ritmo.
Mas, nunca deixe de ir quando ele te chamar.

Não ir é morrer, é se arrastar como um mendigo.
Não ir é não permitir, é não viver, é não ser feliz.
Portanto, se ele te chamar, vá!
Quem já foi sabe do que eu sinto ao escrever.
Se ainda não foi, vá!
E assim saberá o que é viver e ser feliz!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Só pra não dizer que desistir

E o que será de um ser
Que não fala
Que não ver
Que não sente pra valer

Esconde querendo mostrar
Tenta soprar sem nada falar
Segredos de quem eu nem sei
Até pra mim será por não saber falar

Só pra não dizer que desistir
Ou que não levei flores ao ver você partir
Ou que não toquei a nossa canção
Mera distração, cansaço
Ou sei lá o que me passa.

Só pra não dizer que isso ou aquilo
Eu simplesmente deixo passar
E ouço tocar algo novo em meu lar
De dentro sai tudo que não deve se guardar

Explosão!

Preciso falar
Senão terei que calar
Só pra não dizer que desistir
Cansei, cansei... cansei!

Mas ainda não disse que eu desistir
Mesmo que consiga quando não se quer mais
No momento certo, no tempo exato de sua eternidade
O que é seu, virá!
E o que é meu, perdurará!

O importante é não desistir
Mesmo não querendo mais
O que é seu, virá!
E o que é meu, perdurará!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

JANELA DE CORES

Na varanda me propus a escrever sobre o que entre sabedoria, ensinamentos e aprendizados, relatei. Eu vivi, me envolvi, me doei... me perdi antes mesmo de me encontrar entre eles ao ligar a televisão.

Eles não foram apresentados, se conheceram simplesmente. Eu recordo-me bem do seu semblante maduro e sério, homem alto, de paletó e gravata. Era de uma elegância que hipnotizava. Quanto a ela uma menina, alegre, sincera, determinada, brigona, de coração e alma pura de uma criança que acabara de provar o primeiro doce da festa. Eu assistia a tudo, de camarote, do lugar mais privilegiado. De perto, de longe. Tão próximo, e tão distante. Eu só os observava e já podia prever tamanha afinidade... intimidade, uma estória boa de se assistir e aplaudir de pé. De fato, não sabia exatamente onde iria chegar, nem como e nem o que iria nos causar. Ao final, pretendo saber que fim terá. Se é que estórias assim têm um fim, pelo simples fato de que tudo tem um fim.

Tudo foi tão rápido, assim com suas mãos e suas palavras gesticulavam uma linguagem jamais vista ou sentida. Tentava entender meio por intuição, num olhar, num brilho, num gesto de defesa que eles teimavam em usar. Assim como um doce após outro, ele sempre tinha no bolso. Tinha dias em que a crise era longa e de muitas pastilhas, daquelas bem fortes de arder, ele mastigava uma após outra, chupava, engolia, mastigava, inquieto, mensagens ao celular, a agonia, a impaciência, a pressa... a pressão, os olhares alheios, os comentários, as pessoas, os olhares e os comentários. A vontade era maior do que a consciência de controlar-se diante de tamanha tentação. De calça jeans justa, morena, malhada, ela tem olhos que brilham, que iluminam qualquer ambiente escuro. Seus olhos refletiam o desejo que ele sentia, mesmo querendo disfarçar, seus gestos já não eram mais tão convincentes.

Na semana seguinte, às 7 da manhã, ele estava na sala ansioso para iniciar seu trabalho. Ela chega logo em seguida e olha para alma daquele homem que nem ele sabia o porque de está lá, diante dela, sendo refletido em seu olhar tão brilhante. Entre tumultos, confusões, desentendimentos, entre tantas outras, ele apenas sorria para ela. Tinham idades diferentes, e estórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para aquela mulher meio menina, menina meio mulher... Uma linda mulher. Seja ela menina ou mulher. Seu perfume entranhava em suas entranhas, dando ordens e exigindo o que ela mais queria.

Simpática, atraente, de olhar penetrante, é mulher de matar qualquer um. Mas ela procura algo mais. Entra no carro e liga o som. Ela usa um par de brincos e um colar de ouro com diamantes. O relógio de ouro em seu pulso marcará a hora do encontro. Ela acelera o carro. Suas mãos ao volante mostram seus dedos solitários. Em seus dedos nenhum anel. Como assim?! Uma mulher enriquecida com tanto ouro e diamante, e em seus dedos nenhum anel. O som do carro muda a música. É o cheiro que ela mais gosta. Sua mão direita muda a marcha do carro, deixando somente a mão esquerda no volante. Agora ela guia de uma mão só. Acelera mais e mais. Ela segue em frente. E ver sua mão esquerda no volante. Ela sentiu falta de algo em seus dedos. Um brilho radiante. Partículas cintilantes. Uma cor rica ao extremo. Os dedos em sua mão esquerda. Uma mulher sem anel. Seus dedos merecem algo melhor. Em seu caminho, ele surgiu na esquina. Ela freia bruscamente e ele entra no carro. O som toca a música deles. Ele deseja ser feliz. E ela ainda procura o anel. As mãos deslizam a procura de algo mais. E só encontram mais uma mão com dedos. A mulher sem anel. E o homem com o anel de outra. Silêncio entre sorrisos e olhares. De mãos dadas, eles se sentem completos.

Ela não agüentou o cheiro bom do amor e falou:
- Tô com fome!!!

Ele no carro, do lado do carona, sem ter um tostão no bolso, põe e tira a mão do bolso, uma vida veio em sua mente se arrastando desde muito cedo em busca de um verdadeiro amor, olha com os olhos marejados para ela e pede mais um pouco de paciência, e afirma ainda não poder dar de comer a tanta gente.

E ela só olha pra ele, com um olhar faminto e uma boca sedenta. Ah, ela é tão maravilhosa! Ela é mulher que mexe. Mexe com tudo e com todos. Sempre bem acompanhada de seus gestos inquietos. As mãos nervosas que passaram ligeiramente sob a boca, como se limpasse algo que escorria por entre seus lábios macios e sedosos. Seus olhos brilhavam e piscavam pedindo amor, pedindo mais, pedindo um pouco de muito mais, um pouco de tudo... tudo e muito mais.

Dei uma pausa, fui ao banheiro cheia de questionamentos, que me confundia, me atordoava. Ela gosta dele? Ou gosta de como é quando está com ele? É coisa da cabeça ou do coração? Da razão ou da emoção? Ela gosta de tê-lo por perto? Ela gosta de sua companhia, mas não está interessada em compromisso com ele? E ele? Gosta dela? Ou ele só quer gostar de alguém? E agora é ela? Ou será ele e ela? Do que ela gosta? Como ela gosta? Que cor ela gosta? Como é que ela gosta? Que gosto tem isso tudo? Será mesmo que ela gosta dele? Ela muda quando está com ele? Ela fica sem jeito quando está com ele? Ela não sabe o que dizer? Ela quase cai com ele? As pernas tremem? Ela ensaia e na hora nada fala? Ela sente medo de parecer boba? De parecer infantil? Ela não sabe o que fazer quando está com ele? E ele? Ele gosta de estar com ela? Gosta apenas da companhia? Gosta do bem e da energia que vem dela? Ou gosta mesmo dela? Será que ele gosta mesmo é do olhar dela? Ele gosta dos defeitos dela? Ele gosta de como ela é? Do que ele gosta? De quem ele gosta? Quando ele gosta? E quem disse que isso tudo é gostar de alguém? É ele? Ou será ela?Ele e ela?Ela e ele? São eles? São elas? Ele existe? Ou será apenas um sonho? Um desejo? Um absurdo? Um tudo? E se o encanto acabar?E ele perceber que gosta de outra? Ou ela perceber que gosta de outro? Mas ele gosta dela? Ou ela gosta dele?Isso mesmo é gostar? Ela o criou? Ou ele a criou? Ele não existe, é isso? Que desespero, se ele nunca existiu como ela pode existir? E ela existe mesmo? Onde está ele? Por onde anda ela? Pergunta-se por não saber? Pergunta-se por não sentir? Ou pergunta-se por mania de tudo perguntar? Ele e Ela? Ela e Ele? São só perguntas sem respostas? Mas são só ele e ela? E eu? O que eu sei?Eu o conheço? Eu a conheço? Eu conheço os dois juntos? E se eu nem conheço nem ele e nem ela? Isso tudo é o que pergunto? Ou são afirmações com erros de entonação? E quem é mesmo que pergunta?

Tudo mudou, tudo passou, mas o amor daquele improvável casal, impressionava a todos que conheciam um pouco da estória de cada um, de um lado uma orquestra, do outro puro batuque. Mas era uma única melodia, uma única canção, eles eram únicos e não sabiam. Ah! Eles duvidavam e não sabia, se deixou levar, apesar de alguns pensamentos de que eram diferentes demais. Eles não tinha nada em comum? Eles tinham tudo em comum? Eles tinham mais em comum do que imaginavam. Eles não entendiam que o verdadeiro amor chegou. Mas os seus corações se permitiram, se perceberam, se sentiram, se amaram.

Que filme!! Acredito que o Melhor Filme que já assistir! Filme este indicado a 05 oscars. Melhor atriz. Melhor ator. Melhor trilha sonora. Melhor figurino. Melhor roteiro. Duvido que ganhe tantos oscars. Melhor atriz e melhor ator? Definitivamente, não! Eles já provaram ser péssimos atores. Melhor trilha sonora? Tenho lá minhas dúvidas, por ser tão eclética e de extremos tão distantes. Ora bem orquestrada, ora bem percussiva. Melhor figurino? Nãooooooo... houveram inúmeras tentativas para uma melhora, mas todas falias. E melhor roteiro? Ah, esse sim merece Oscar! Eu ainda estou assistindo ao filme. Mas posso garantir. Trata-se de uma história simples, mas forte ao mesmo tempo. Eu estou encantada. Vi-me várias vezes no filme. Senti-me parte do filme. Envolvi-me. Entreguei-me. De fato, é um filme apaixonante. Cheguei até a pensar que já havia assistido a esse filme. Mas não, o filme me parece familiar, mas é diferente. E acredito num final diferente. Eu choro, eu torço... eu torço e choro! Esse filme é de emocionar!

Continuo a assistir ao filme. Eu torço por um final surpreendente, diferente de tudo que já vi. Mas, me preocupo. A atriz talvez morra. De saudade, de solidão... de...!!! Conheço a essência de uma mulher. Mulher forte, determinada, de palavras rápidas e mãos nervosas. Sim, eu a conheço! Sinto um pouco dela em mim, e um pouco de mim nela. Eu sei bem, mulher assim não se apaixona fácil. Mas quando ama é pra valer. Ela sabe amar de verdade.

Estou na cena em que a atriz está bem angustiada, apreensiva. Incrível, suas emoções são transmitidas para mim. Sinto-me igualmente angustiada e apreensiva. Ela se preocupa. Eu me preocupo. Ela, realmente, está mais do que apaixonada. Ela ama, e ama de verdade. Neste momento dei “pause” no filme. Não sei se quero mais assistir. Não quero vê-la sofrer, chorar... morrer! Fiquei tão envolvida com o filme que já posso dizer que amo esta atriz. Cheia de personalidade, caráter forte, e um coração que pulsa amor. Quero protegê-la. Quero reescrever esta história. Não, não... nãoooo!!! Eu amo demais esta atriz e não quero vê-la assim. Estou muito preocupada. Não sei quem mais, eu ou a atriz. Já participei de um filme parecido. Eu sofri. Eu chorei. Mas eu aprendi que amores impossíveis são amores eternos. É preciso guarda o sentimento enquanto ele ainda está sadio. Quem já amou de verdade sabe. Quem já sentiu essa sensação estranha sabe. Há uma ligação além do que vivemos por aqui. Será algo divino?!

Já decidi o que eu quero para mim. Só darei “play” quando tiver a certeza de que o filme terá um final surpreendente e inovador. Ou talvez, deixe assim, pra não ver o fim. Continuarei aqui com minha pipoca, meu refrigerante e meu chocolate.

A televisão ainda está ligada, e ainda consigo ver a cena paralisada. Daqui da minha mesa, mas me sinto só, somente só com meu caderno sob a mesa marmorizada limpa e cheirando a alvejante recentemente utilizado. Longe do filme emocionante, das letras escritas, das palavras não ditas... longe do carro estacionado, longe daquela estória, longe das cenas de mais emocionantes, longe dele e dela, longe de mim. Hoje sinto-me só com meus pensamentos, e um silêncio no peito de um túmulo de onde se deita pra dormir e nunca mais acordar.

Meus pensamentos fora interrompidos e despertados por um barulhinho, meio desconhecido, meio confuso, até então, não me recordo de ter escutado tal barulhinho. Olhei como se procura por algo que nunca viu. Mas o que eu procurava? O que ela procurava? Se nunca senti, se nunca ouvi... eu ou ela? O que estamos procurando mesmo? Ah, o barulhinho... lembrei-me ao escutar o barulhinho aumentar o que o tornava-o mais próximo a mim. Eu mais próximo dele e ele mais próximo a mim. Aquele barulhinho parecia está dentro de mim. O que seria? O que significaria? Eu procuro tanto, quero entender, verifico significados, procuro, analiso, verifico... verifico, analiso e procuro! Da minha janela eu avistei-a. Aparentemente pequena, transparente, de asas quase imperceptíveis, tão nervosas, suas asas mexiam e batiam rapidamente, isso fazia transmitir uma luz. Meio luminosa e clara, luz forte que adentrou todo o meu ser. Hipnotizou-me, fiquei debruçada horas e horas, sob o pára-peito da janela, braços soltos, olhos atentos, ouvidos apurados, encantada por um encanto que brilhava a cada batida de asa. Uma libélula, daquelas que nunca vi, asas rápidas, inquieta e impaciente. Ela parecia procurar algo. Talvez a saída, ao certo não se sabe! Sim, acredito que sim, imagino e sinto que sim! Ela procura a saída, impacientemente ela procura... aonde está a saída?

E o barulho aumentava a medida que ela não encontrava a saída. Eu só observava e torcia. Ah! Como eu realmente torcia que ela encontrasse uma saída. Lembrei-me de minha infância, onde eu e meus irmãos vestíamos roupas iguais, com cores fortes, com direito a “mamãe-sacode”, o coração cheio de esperança e fé de uma grande vitória. Quem torce, sofre. Quem torce, vibra. Quem torce, se emociona. Quem torce, também ganha. Quem torce, é mesmo o torcedor ou o vencedor? E, eu apenas podia torcer. A quem diga que eu poderia ajudá-la. E eu bem desejei do meu mais profundo desejo de querer, mas estou de mão atadas. A janela já se tornara fria, o sol havia diluído com a chegada da noite, escura, brilhante, misteriosa, como ela. A noite com ela, já era noite! E ela ainda fazia barulho, com suas asas nervosas, batiam, aceleravam, pulsavam, na parede, no teto, no teto, na parede.

Tenho que ajudá-la. Cometerei suicídio talvez, me atirar do alto pra salvá-la. Segura em uma das suas asas e conduzi-la até a saída mais fácil e rápida, talvez assim suas asas se tornasse mais calmas, serenas e tranqüilas. Ela conheceu pessoas que já a desejou ter-la num pote de vidro transparente e vazio. Recordei-me de ter escutado que existem pessoas para tudo nessa vida. Pessoas essas que se realizam, que sentem pura prazer, sensação cheia do que não ter, e de querer tê-la, de vê-la, de mantê-la prisioneira. Mas eu já estive presa, e sei que tanta beleza não merece está presa num ponte de vidro transparente e vazio. Tentei imaginar, viajar, criar, o propósito de se aprisionar tamanha beleza. Seria, talvez, desejo, delírio, obsessão, ou uma necessidade de encher aquele pote de vidro transparente de beleza colorida jamais vista. Ou talvez, continuará vazio, mas não mais tão transparente. Agora sim, colorido! E que ávido colorido... Ela era luz, de arder os olhos de quem tenta olhar e não consegues ver. Será que ninguém vê o que faz suas asas voarem, o que torna suas asas tão nervosas e impacientes.

Não, não... não! Eu não podia ajudá-la. Não tenho permissão. Eu apenas podia torcer, com minha vibração, minha roupa colorida e vibrante e coração cheio de esperança e fé! Eu torcia de alma, coração e corpo inteiro em movimento ao vê-la suas asas desesperadamente procurarem uma saída. E tamanha era a minha torcida que vibrava como num estádio lotado de emoções, esperanças e fé, que e pouco instante a vi próxima a porta de saída, que se encontrará aberta. Subitamente me surgiu um arrepio, a sensação era melhor do que um gol, era ver e se emocionar ao ver seu time ganhar o campeonato quando tudo parecida tão difícil e perdido. Eu da janela, sorria. Estranhamente a vi ali, parada, estática, na ponta da porta de saída. Ela não saia. Por bastante tempo ficou, parada. Ela não queria ir, por saber da sua liberdade? E não era bem isso que tanto desejará? E por que continuará parada na beira de sua liberdade? Ali estava, ali ficou. Parada.

Voltei-me ao meu caderno grosso, de muitas páginas. Precisava escrever, continuar. Minhas palavras dependiam da história, assim como a estória dependem das minhas palavras. Talvez se eu escrevesse, poderia mudar o rumo daquele filme. Tantas palavras juntas, em comum, numa estória fora de comum. Sob 22 palavras escritas, sob o que é amor, vida, felicidade... eu escrevia! Ele escrevia. Nós escrevíamos, junto, separados, mesmo tendo tanto em comum, quando escrevo pareço ter mais em comum do que se imagina. Não posso parar, é vital ao amor, a vida e a felicidade!

Sob meu caderno há apenas 22 palavras e uma maça mordida, numa cena estática.