quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Pombos em sinaleiras

Alimentam-se de grãos
Às vezes até de restos
Nús e descalços
Vagando nesse sangrendo silêncio
Esperando um sinal de lamento

Pássaros de uma só asa
Tem dificuldade de voar
Suas penugens balançam
Sentindo o vento frio
São avisos de condições desfavoráveis para voar

Recolhem o lixo deixado
Partículas de penas
Restos de ninhos
Provocam entupimento

Não prendam as suas asas novamente
Ainda estam se adaptando as reentrâncias
Presos por um prego
Marcas de um passado sangrento

Pássaros de uma só asa
São pombos de uma asa só
Desprezados e perseguidos
Só segue em bando

O sinal abriu
É hora de seguir
Formando casais pra vida toda
Com grande capacidade pra vôo
É hora de voar

São passáros de uma só asa
Mas juntos podem voar
Alcançar alturas jamais atingidas
Vamos alçaar novos vôos
Como pombos
Pombos em sinaleiras

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