sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sem Chão 14

Meus olhos podem parecer calmos
Meu sorriso sereno e tranquilo
Mas há um turbilhão em mim
Que agita a minha alma sensível

Já nem sei mais o que dizer
Como são esses dias sem você
Já tentei mais não consigo
Como esquecer o que sou quando estou com você

Mas do que adiantaria dizer que eu te amo
Pra você eu sempre serei uma menina
Inconsequente, impulsiva e imatura

Nunca tinha previsto que um dia perderia você
Tão forte e cheio de vida
Tenho apenas a certeza de quem você é
Em mim, você é a verdade dos meus textos
Das palavras que deixei de dizer
Dos meus dizeres em versos curtos, simples assim como eu e você
De tudo que deixei por deixar, passar e se foi

Acredite que eu tentei
Lutei para manter todas as minhas promessas
Mas você me empurrava para um abismo de mágoas, decepções
Em outra chance, eu faria você ficar
Consegue se ver por aqui
Você é aquele que foi embora
Mas eu não deixei ir, você foi morrendo aos poucos
E quando dei por mim já não estava mais ali

Prefiro assim, sofrer do que não viver

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