quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sem Chão 15

Os pedaços de mim, caindo, se perdendo
E a minha alegria se partindo, se esquecendo
Vivo assim, apreensiva, com medo do que virá
Um formigamento descontrolável
Minha lágrima está escorrendo
E não há mais nada que possa fazer

Ando meio assim, desmotivada, sem acreditar
Sonhos que não posso realizar
Desejos que tenho que abster
Essa alegria confusa do amor
Que vontade eu tenho de você

Esse lugar tão restrito, sem esquina nem porta de saída
Há um rio de águas em mim, transbordando
Perdidamente perdida, nem sei mais quem sou e o que quero
Eu sei, às vezes eu tento fugir pra dentro de mim
Eu não queria tudo, mas o nada é tão pouco

Eu sei, qualquer dia desses eu deixo de sorrir
Mas abandonar a mim é viver morrendo
Meu chão está mais longe do que perto, eu sei
Estou sem mim, sem sorriso, sem chão

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